terça-feira, 25 de dezembro de 2007

12 meses, sempre 12 meses.


O natal acabou de acabar! Mas ai semana que vem já é ano novo, quer dizer, é um dia como outro qualquer mas de acordo com o nosso calendário, essa divisão do tempo, que sinceramente não entendo da onde surgiu, começa um outro ano, um outro mês, janeiro, fevereiro,março...

Logo depois do reveillon, carnaval, aquele monte de gente suada sambando, pulando atras de trios, beijando umas 10 pessoas por dia, bebendo todas e aquele monte de bundas e corpos esculturais desfilando pela sapucaí.

Parece que o ano só começa depois do carnaval. Mas ai que você percebe que vem os aniversários dos amigos, do pai, da mãe, aquelas contas que vem todo começo de ano e que enche a sua caixinha do correio, afinal ficamos festejando tanta coisa nesse período que deixamos algumas preocupações de lado.

Mas sabe, o que seria da vida sem poder festejar coisas tão simples? Eu fico realmente orgulhosa, de umas certa maneira, com a facilidade que nós brasileiros, principalmente, temos de celebrar a nossa cultura, mostrar a nossa cara e a nossa alegria pro mundo lá fora mesmo com problemas mais importantes no país para se preocupar. Mas como eu já disse, no meio de tanta comemoração deixamos de nos importar com algumas coisas.

É sempre bom sentir um ar de renovação no ar, começar tudo que sempre fazemos tudo de novo num tempo que é sempre o mesmo e celebrar a vida tentando não sentir o tempo passar tão rápido.

Porque é isso que sinto no momento, que o tempo tem passado muito mais rápido ... mas se é sempre o mesmo tempo porque temos essa sensação?

...


Essa é a pergunta que sempre me pertuba no mês 12.


"Vamos começar
Colocando um ponto final
Pelo menos já é um sinal
De que tudo na vida tem fim


Vamos acordar
Hoje tem um sol diferente no céu
Gargalhando no seu carrossel
Gritando nada é tão triste assim


É tudo novo de novo
Vamos nos jogar onde já caímos
Tudo novo de novo
Vamos mergulhar do alto onde subimos


Vamos celebrar
Nossa própria maneira de ser
Essa luz que acabou de nascer
Quando aquela de trás apagou


E vamos terminar
Inventando uma nova canção
Nem que seja uma outra versão
Pra tentar entender que acabou


Mas é tudo novo de novo
Vamos nos jogar onde já caímos
Tudo novo de novo
Vamos mergulhar do alto onde subimos"

De: Paulinho Moska

 
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